sábado, 18 de agosto de 2007


CHUANG TZU

"Suponhamos que nós dois tenhamos discutido. Se ganhares de mim, e não eu de ti, estarás necessariamente certo e eu necessariamente errado? Estará um de nós certo e o outro errado? Estaremos ambos certos ou ambos errados? Se tu e eu não sabemos as respostas, os demais, então, estarão em trevas ainda maiores. A quem chamaremos para decidir o que é certo? Chamaremos alguém que concorde contigo para decidir? Mas se já concorda contigo, como poderá decidir imparcialmente? Chamaremos alguém que concorde comigo? Mas se já concorda comigo, como poderá decidir? Chamaremos alguém que discorde de nós dois? Mas, se já discorda de nós dois, como poderá decidir? Chamaremos alguém que concorde com nós dois? Mas se já concorda com nós dois, como há de decidir? Obviamente, pois, nem tu nem eu nem ninguém mais pode saber a resposta. Devemos esperar ainda por uma outra pessoa?

"Mas esperar por uma voz cambiante que julgue outra é o mesmo que não esperar por nenhuma delas. Harmonizem-se todos com a Igualdade Celestial, deixe-nos às suas mudanças infinitas e assim vivam até o fim e seus dias. Que quero dizer por harmonizar a todos com a Igualdade Celestial? O certo não é certo; o assim não é assim. Se o certo fosse realmente certo, haveria de diferenciar-se do não-certo tão claramente que não haveria necessidade de argüir. Se fosse realmente assim, haveria de diferir tão claramente do não-assim que não haveria necessidade de argüir. Esquece os dias, esquece as distinções. Salta para o ilimitado e dele faz o teu lar!"

domingo, 5 de agosto de 2007


EVOCAÇÃO DOS DEVAS SOLARES

Wagner Borges

Enquanto eu fazia um trabalho de energia a favor do mundo, surgiu um deva à minha frente. Ele olhou-me em silêncio.

Peguei caneta e papel e escrevi o seguinte:


“Lá no Céu, aonde a visão do homem não alcança,

Há um lugar espiritual, puro esplendor.

Nele, moram os anjos solares, senhores das energias construtoras.

De mente e coração abertos, pedimos o seu concurso".

Olhei para aquele ser que planava no ar à minha frente e de quem emanava uma aura majestosa. Era um deva solar e o seu olhar silencioso comunicava tantas coisas. Inspirado por ele escrevi o seguinte:

“Devas solares,

Que suas energias regeneradoras

Fluam do Alto para todos os homens.

Que nossas feridas, do corpo e da alma,

Sejam curadas pelo influxo de sua luz.

Que os nossos chacras sejam como grandes sóis,

E que os nossos corpos sejam templos divinos.

Possamos brilhar sem ego negativo, só luz e progresso.

Ó senhores das energias!

Que todos os seres sejam iluminados!

E que o Pai-Mãe de todos nós desperte nossas consciências.

Que o Céu seja em nossos corações.

Que o Amor Que Gera a Vida nos inspire.

Om Suryaya Namah!".


Paz e Luz.